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VEJA A PARTE 1 DESTA HISTÓRIA
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Mais uma missão cumprida: eis a arraia de água doce!
Foto: © Daniel De Granville, 2010
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VEJA A PARTE 1 DESTA HISTÓRIA
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Mais uma missão cumprida: eis a arraia de água doce!
Foto: © Daniel De Granville, 2010
Dez dias e 57 metros de sucuri depois, já com a sensação de dever cumprido, era hora de partirmos de Bonito em busca do segundo objetivo da nossa viagem: as arraias de água doce. Após minhas pesquisas de pré-produção, o destino escolhido foi a região de Nobres, no Cerrado de Mato Grosso. Ainda que já tivéssemos encontrado algumas arraias em Bonito, as condições de visibilidade nessa outra região eram mais promissoras, já que – segundo informações – elas ocorriam em áreas mais próximas às nascentes, onde a água costuma ter menos sedimentos, o que favorece a fotografia.
Ao chegarmos em Cuiabá, nossa equipe de apoio local – Hélio e Jadilson – já estava a postos. Seguimos para a região de Bom Jardim, distrito de Nobres, onde deveríamos ficar pelos próximos 4 dias, antes de embarcar para a Amazônia à procura dos botos-cor-de-rosa. Nos instalamos, fizemos a tradicional reunião de logística e, para o dia seguinte, decidimos explorar um rio onde as chances de encontrar arraias eram boas.
O equipado Shaowen, antes do primeiro encontro com as arraias, tenta se desvencilhar de um tronco caído, enquanto
os peixinhos se divertem com a cena.
os peixinhos se divertem com a cena.
Foto: © Daniel De Granville, 2010
Manhã seguinte, após os preparativos detalhados de toda a tralha necessária – máscaras, reguladores, nadadeiras, cilindros, cintos de lastro, roupas de neoprene, lanches, bebidas, câmeras, lentes, baterias, veículo, etc, etc, etc – partimos para nossa nova aventura. A primeira hora, pelo menos para mim, foi de apreensão, já que não vimos uma arraia sequer no rio, e eu notava um certo olhar de frustração no restante da turma. Foi quando nosso guia Jadilson sugeriu: “Vamos continuar descendo o trecho não explorado pelos turistas que visitam aqui, pois as arraias são meio tímidas e podem estar concentradas rio abaixo. Mas será uma descida mais difícil, com galhos e árvores caídos acima e abaixo da superfície”. Dito e feito: foi realmente uma descida mais complicada, com a parafernália toda enroscando na vegetação, mas a recompensa veio logo: já nos primeiros 100 metros deste novo percurso as arraias começaram a dar as caras. E depois da primeira veio outra, e outra, e outra, totalizando oito arraias de tamanhos variados para saciar a vontade de nossos fotógrafos.
Jiří fotografa uma das oito arraias que encontramos
no mesmo trecho do rio.
Foto: © Daniel De Granville, 2010
no mesmo trecho do rio.
Foto: © Daniel De Granville, 2010
O sucesso repentino foi tanto que, terminado o primeiro dia, a equipe considerou que já tinha fotografado arraia de tudo quanto era jeito possível. Assim, surgiu a ideia de uma mudança nos planos. Eles me perguntaram o que eu sugeriria, e eu – eterno apaixonado pelo Pantanal – recomendei uma expedição pantaneira de dois dias. Ainda que não tivesse nada para fotografar debaixo d'água lá, eles toparam... Na próxima postagem a história continua!
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