Um dos encontros com um tamanduá-mirim
em nosso quintal.
Foto: © 2012 Daniel De Granville | Photo in Natura
em nosso quintal.
Foto: © 2012 Daniel De Granville | Photo in Natura
Desde 2008, quando mudamos para nossa casa atual, tivemos vários encontros com as duas espécies de tamanduá que vivem em nossa região, e sempre foram eventos muito especiais. A noite passada não foi diferente.
Havíamos acabado de deitar para dormir quando, pela janela do quarto – aberta devido ao calor – senti um cheiro característico “de bicho” e comentei isso com a Tietta, que meio sonolenta não teve a mesma percepção. Pegamos no sono e pouco tempo depois escuto um som de galho quebrando vindo do quintal. Fui conferir, ainda vestido em roupas de dormir, e confirmei meu pressentimento: lá estava um belo tamanduá-mirim arrancando lascas de um galho caído e recheado de apetitosas formigas.
Este foi o indivíduo que fotografei alimentando-se
esta noite. Repare nos olhos fechados para protegê-los
do ataque das formigas, que podem ser vistas
por todo seu o corpo.
esta noite. Repare nos olhos fechados para protegê-los
do ataque das formigas, que podem ser vistas
por todo seu o corpo.
Foto: © 2013 Daniel De Granville | Photo in Natura
Tive tempo de pegar a câmera e retornar para vê-lo subindo na árvore e continuando sua tarefa em outro galho, tão concentrado em sua refeição que não deu a mínima para minha presença ou para os flashes da câmera. Poderia facilmente tocá-lo com as mãos se quisesse. Fiquei assistindo até que ele se fartou (ou chegou ao limite da resistência às picadas das formigas que o atacavam) e seguiu seu caminho para outro canto. E, falando em picadas de formigas, a cada cavocada do tamanduá várias delas caíam ao chão onde eu estava, atacando ferozmente meus pés protegidos apenas por um par de chinelos de borracha...
Tamanduá-bandeira passeando com seu filhote
em nosso quintal.
em nosso quintal.
Foto: © 2013 Daniel De Granville | Photo in Natura
Outros encontros ao longo destes anos incluíram flagrantes como mães com seus filhotes nas costas, um tamanduá-bandeira que chegou a cheirar o meu braço, outro que vinha beber água no bebedouro construído próximo à mata nos fundos do quintal e mais um tamanduá-mirim que passava por baixo do nosso portão de entrada quando chegávamos em casa uma noite. Boa parte destas cenas foram registradas nas imagens que você vê nesta postagem.
Tamanduá-bandeira bebendo água
no bebedouro do nosso quintal.
no bebedouro do nosso quintal.
Foto: © 2012 Daniel De Granville | Photo in Natura
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