“Informação e diálogo para um Pantanal sustentável”. Com este lema, foi anunciada oficialmente na semana passada a criação do Instituto SOS Pantanal, com o apoio de pessoas e instituições renomadas que têm longa história de trabalhos em defesa da região. Trazendo para o debate desde o início diversos segmentos envolvidos na gestão do Pantanal, como entidades ambientalistas, produtores rurais, empresas, universidades e o poder público, a iniciativa é muito promissora.
O primeiro resultado concreto da atuação da SOS Pantanal foi a publicação do mais recente e criterioso mapeamento da cobertura vegetal da Bacia do Alto Paraguai, com dados de 2002 a 2008, onde concluiu-se que a vegetação na planície pantaneira permanece intacta em 85% de sua área. Quando pensamos que outros biomas brasileiros – como a Mata Atlântica e até a Amazônia – já perderam porcentagens maiores de sua cobertura, a notícia é animadora, mas tem outro lado preocupante: dos planaltos adjacentes ao Pantanal só restam 40%, o resto já virou pasto, lavoura, canavial, carvão...
Além do meu imenso apego e preocupação natural com a região, tenho especial apreço pela recém-criada entidade por pelo menos dois motivos: primeiro, por ter participado de quase todas as reuniões iniciais de criação do instituto, como intérprete e facilitador, em setembro do ano passado. Segundo, por ter tido o prazer de ceder, sem custos, as fotografias de minha autoria para produção dos materiais gráficos de divulgação. Cada um colabora como pode, e esta é uma das formas que tenho para ajudar o Pantanal: divulgando suas belezas e problemas através de imagens.
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Valeu Daniel!!!!!!!!!
ResponderExcluirVocê realmente sabe fazer o que faz!!!!!!!
Saudades Elaine DF