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Uma parte das aranhas em sua teia comunitária,
tendo a lua crescente como fundo.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
tendo a lua crescente como fundo.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
Anos de vivências junto à natureza, seja a trabalho ou lazer, nos tornam mais atentos a coisas que podem passar despercebidas à maioria das pessoas. E, uma vez que notamos pela primeira vez algum destes detalhes, parece que eles começam a aparecer sempre na nossa frente.
Um bom exemplo são as teias de aranhas coloniais que surgem no início da época das chuvas, propiciando um espetáculo curioso. É com estes bichos que eu tenho me divertido nas últimas noites, acompanhando algumas colônias que vêm se formando aqui perto de onde moramos. Já havia visto o espetáculo delas antes, mas ultimamente não consigo deixar de notá-las por todo lado.
Ao invés do brilho azul das estrelas, esta "constelação"
é formada pelos pequenos pontos negros das aranhas.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
é formada pelos pequenos pontos negros das aranhas.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
Durante o dia, estas aranhas – que pertencem ao gênero Parawixia e são inofensivas ao homem – ficam agrupadas em algum local mais escondido. Assim que o sol se põe, elas saem deste esconderijo às dezenas e juntas constroem uma teia comunitária de grandes dimensões, com metros de largura e altura. E lá ficam à espera dos insetos que certamente cairão. Cada aranha tem a sua própria “rede” em formato orbicular e fica responsável por capturar as presas que caem na sua área. No dia seguinte começa tudo de novo.
Detalhe do momento em que uma das aranhas captura sua presa,
uma das tantas que cairão neste enorme teia ao longo da noite.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
uma das tantas que cairão neste enorme teia ao longo da noite.
Foto: © Daniel De Granville | Photo in Natura, 2012
O espetáculo se dá por conta dos vários pontinhos pretos que a gente vê contra o céu quando passa perto. Parece que elas estão voando, formando uma “constelação” onde elas são as estrelas, de cor negra neste caso.
Já consegui umas imagens bacanas, algumas das quais escolhi pra colocar aqui na postagem, mas ainda não tirei a foto que estava imaginando. Vou ter que apelar para mais uma gambiarra da TecnoReciclagem, vamos ver o resultado em breve :-)
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Caracas, uma só vez vi isso na chácara do meu pai em Terenos, no outro dia já não estava mais. É lindo de se ver, o difícil é imaginar como elas conseguem chegar com a ponta da teia em outro local muito distante e bem mais alto para firmar sua estrutura. Muito intrigante!
ResponderExcluirOi Cintia! É mesmo muito bacana o sistema delas. Pelo que notei, elas ficam todas emboladas em um canto e começam a sair após o por-do-sol, horário em que os insetos começam a voar. Daí estendem longos fios de teia que prendem na vegetação e cada aranha constrói sua própria teia de caça. Abraços e volte sempre :-)
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