sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Mata Atlântica, 20 anos depois...
Mata Atlântica. A segunda floresta tropical mais ameaçada do mundo, que vivia onde hoje vivem 70% dos brasileiros, da qual só restam cerca de 7% da área original, que sofre um ritmo de desmatamento 2,5 vezes mais intenso do que a Amazônia, que possui uma das maiores biodiversidades do planeta, e que... continua linda!
Para mim, a última etapa da viagem que fiz pelos ecossistemas brasileiros teve um gosto especial. Afinal, foi graças a uma visita às cavernas do PETAR em 1986, organizada por um professor do colégio onde eu estudava, que decidi ser biólogo, peguei gosto pelo trabalho como guia de ecoturismo e testei minhas primeiras incursões pelo mundo da fotografia de natureza. Sim, posso dizer que toda a história da minha carreira profissional - e muitos de meus interesses pessoais - começaram naquela viagem. Até 1991, última vez que havia estado lá, foram cerca de 4 idas por ano montando roteiros e conduzindo grupos através da minha antiga operadora Caiguá Turismo Alternativo. E foi nesta mesma região - na Fazenda Intervales - que desenvolvi minha Monografia de Bacharelado com morcegos.
Mas deixando as memórias de lado e voltando para janeiro de 2007, nosso roteiro passou pelo Parque Estadual da Ilha do Cardoso e pelo PETAR, que juntamente com outras unidades de conservação – incluindo a Fazenda Intervales – formam um dos mais significativos trechos contínuos de Mata Atlântica protegidos em unidades de conservação, com aproximadamente 120 mil hectares e algumas centenas de cavernas.
Foi a única parte de toda a viagem onde a chuva resolveu cair incessantemente, atrapalhando um pouco a programação (e as fotos...) mas, ao mesmo tempo, mostrando na pele a origem do termo “floresta pluvial”!
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