sábado, março 19, 2011

A Primeira Câmera
a Gente Nunca Esquece

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Câmera Yashica MF-3 Super
(a minha era do modelo azul :-)

Foto: © Divulgação

Algumas perguntas sobre minha vida profissional são complicadas de responder. Uma delas é “com que você trabalha?”. A maior parte das pessoas tem a resposta na ponta da língua: “sou bancário”, “sou guia de turismo”, “sou pesquisador”, “sou dentista”, etc. Eu tento encurtar ao máximo a minha, mas nunca consigo : -)

A outra questão é “quando você começou a trabalhar com fotografia?”. Pra facilitar, decidi estabelecer um ano no qual comecei a levar a coisa mais a sério: 1999, quando fizemos o Projeto Pantanal Vai à Praia e realizei minhas primeiras exposições. Daí pra frente fui me dedicando mais e mais à atividade, mas meu gosto e interesse em fotografar veio bem antes.

O velho amigo Naka em frente às formações
calcárias
da Caverna Água Suja, no PETAR.
Foto
© Daniel De Granville, 1986
(tirada com a Yashica MF-3 Super!)


Lembro-me da primeira câmera fotográfica oficialmente minha, uma Yashica MF-3 Super que meu pai me deu como presente de aniversário em 1985 ou 1986, talvez um pouco preocupado em ficar emprestando a dele para eu levar em minhas aventuras pelo mato. Foi com a minha boa e velha Yashica de plástico azul com detalhes em vermelho e preto (guardada até hoje - um dia desses compro um rolo de filme pra testar se ainda funciona) que registrei meus inesquecíveis momentos nas cavernas da Mata Atlântica de São Paulo, onde teve início minha dedicação aos ambientes naturais como forma de lazer e fonte de trabalho, em lugares como o PETAR e o Parque Estadual Intervales – onde realizei minha Monografia de Bacharelado em Biologia pesquisando os morcegos.

Manual da câmera.
(e você pode ter a sua própria por apenas 20 Reais!)
Foto:
© Divulgação
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Um comentário:

  1. Daniel, lembrei dessa câmera :D
    Quanto tempo faz!!
    E esse negócio de tentar encurtar a resposta à pergunta "o que você faz", ah, conheço bem... é impossível não contar parte da história da minha vida.
    Beijos e bom fim de semana,
    Débora.

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